O mar me quer, eu quero o mar. Mia Couto, quem é eu nao sabia. Fizemos muitas leituras dramáticas, muitos textos, ufa. Peformances mil, no vila, no mam, no museu, muito bala. A primeira vez a gente nunca esquece, de fato, fazer uma cena com as pessoas passando pelo meio, nao foi fácil, na sala foi uma coisa, as vozes se encaixavam, funcionavam, as cirandas nem se fala. Foi muito bom, está sendo muito dez, é uma experiencia que eu nunca tinha vivido. O texto mar me quer é cheio de imagens. Estamos despedaçando o texto ismiuçando cada detalhe, por exemplo: quem era o avô, qual é a sensação. Em todas as cenas que tem o avô, eu acho que é sempre tarde, ele foi um homem que entende do mar, as vezes ele é muito metafórico, com mágoa do filho, agressivo etc. Na primeira performance, mexemos com os sonhos, com religião, passado, mar, pescador, fizemos várias interações com cenas armadas, altares. No jan do mam foi ótimo, no inicio pensei que não ia funcionar, com toda aquela zoada dos músicos. Foi bom. Fiz cada cena sete vezes, as pessoas me seguiam, queriam roubar o meu tamborete, achavam que era um ritual de macumba, no mam foi um must.... salvador, véspera de carnaval, com toda a cidade fervendo. Buranga.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
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