MAM me quer
Que o MAM é um local maravilhoso e que exala boas vibrações, todo soteropolitano sabe. Guardo belas recordações desse lugar, agora incrementadas pela passagem d'A Outra Companhia por lá no sábado passado.
Minha missão era ser o "anjo da guarda" de Jeferson, basicamente tendo que observá-lo para que nada saísse errado enquanto desenvolvia sua ação. Ficava meio afastado, tentando disfarçar minha posição, seguindo-o nos sete pontos em que apresentou. O belo ator de dorso nu, logo na primeira passagem de um ponto para outro, recebeu uma cantada de uma negra lindíssima, e passou adiante.
Em alguns momentos, encontros aconteciam. Pude ver uma grande roda dividida por Edy e Manu ou duas rodas muito próximas com Jef e Jr, ou Jr. e Buranga. A cada momento de explosão de algum dos atores, o foco era transferido.
Soube de uma moça que chorou com o "florista" Júnior. Talvez a perfeita mostra de que ali, entre tantos sons (do mar, do jazz, da barulheira de tanta gente a conversar), entre tantos cheiros, entre a bebida que entortava os sentidos, ali no asfalto, nascia uma flor. Seis flores, para ser exato.
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