...e no "fim da linha" encontrei um mapa...
Ontem realizamos na Biblioteca Central nossa última instalação dessa primeira etapa do processo de montagem de Mar Me Quer.
De forma surpreendente, não tive a sensação de linha de chegada, nem de dever cumprido, mais do que nas outras instalações, mesmo nas que não sabíamos de fato o que iríamos fazer, senti muitas dúvidas. Dúvidas sobre o personagem, sobre o caminho a seguir para encontrá-lo, sobre as escolhas para a composição da partitura ao longo da semana. E ontem, pouco antes da hora de apresentar era isso que me saltava na cabeça, era isso que meu corpo sentia, dúvidas. Até que resolvi seguir um caminho: não lutar contra as dúvidas, senti-las e deixar o corpo e a mente se salvarem. Terminei sabendo que elas não vão embora tão cedo. Tento entende-las como necessárias.
Um dia um amigo me disse que quando não se sabe por qual caminho seguir, qualquer um serve.
Sei que qualquer um não me serve, mas acho que essa sensação causada pelas indagações me levaram a um mapa que ainda não sei decifrar, nem de que tesouro é, mas sei que a viagem que farei em busca dele já vai valer.
Vamos juntos, tripulação a bordo!
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