Na segunda-feira, iniciamos nosso processo. Puxa aqui, estica ali, dá uma aquecida, faz um "Vilão" pra sintonizar o elenco e simbora criar!
A partir de elementos comuns iniciamos a busca por uma construção de personagem. Bancos, esteira, vasos, caixote, velas, instrumentos... tudo foi utilizado de modo a criar um ambiente onde a fé e o mar caminham lado-a-lado. Uma oração, um diálogo, uma música:
"Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer" Dorival Caymmi
Ao final da segunda, já tínhamos algumas histórias e figuras rascunhadas. No texto de Mia existem apenas três personagens, e minha idéia é criar outras pessoas para compor essa história de amor tão simples e popular. A proposta é trazer figuras das comunidades pesqueiras de Salvador e Região Metropolitana para dentro da história, enredando ainda mais a trama e desenhando melhor o espaço onde acontece tudo.
Na terça, continuamos nesse processo, mas já rabiscando uma estrutura de encenação, que seguimos nela até ontem, quando fechamos a semana. Um traço já existe e algumas cores já se fazem presentes na colcha de retalhos que tecemos com pedaços de cenas improvisadas pelos atores, trechos do Mar Me Quer de Mia, partituras e coreografias sugeridas com os bancos emprestados do Bando, músicas que povoam nosso "imarginário"...
Luiz Antônio Jr.
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