De cabeça nesse Mar
Hoje pela manhã nos reunimos Eu, Junior, Eddy e Manu para definirmos datas, organizarmos cronograma, estabelecermos metas, convocar equipe, e juntos entramos de cabeça nesse Mar.
Depois de uma maratona de apresentações, de ensaios, de trabalhos de produção e captação, finalmente nos encontramos com tempo para fecharmos o nosso calendário para o ano de 2010, ou pelo menos, para o primeiro semestre (risos)!
Até então, estávamos todos namorando e nos enrolando com o Mar, até que hoje casamos e engravidamos desse novo filho que estreará provavelmente no mês de maio de 2010, aqui no Teatro Vila Velha - onde residimos.
No mês de novembro desse ano, fizemos uma leitura da adaptação dramática de Mar Me Quer, feita por Mia Couto e Luiza Natália. Em meio as árvores de Passeio Público, estendemos nossa lona, colocamos algumas almofadas para o público que veio e ali, ao ar livre, com instrumentos improvisados, o texto foi lido. Tranquilidade - essa foi a palavra de ordem daquela demonstração pública. A poesia de Mia ganhavam corpo e voz embalados numa cama sonora composta e executada pelos atores ao vivo.
Naquele momento, entramos no Mar e nos apaixonamos. Naquele espaço, as palavras-imagens de couto ganharam vida e luz. Naquele tempo, encontramos o Avô Celestiano, a Luarmina e o Zeca Perpétuo, tão vivos, tão puros e tão reais quanto o pôr-do-sol na Baía de Todos os Santos.
Luiz Antônio Jr.
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário